domingo, 11 de julho de 2010

Melhor assim

Vou me esconder dos pensamentos de ti. Vou me esquecer do que de ti em mim há. Pra que não saibas dos pedaços separados. De uns - loucos - todos os outros. E do sangue de mim que aos prantos jorra. Nas veredas de um rio sem destino. Largado - só - sem memória.
Dos vãos pouco a pouco construídos. De todos os risos destruídos.
Vou me encontrar nos caminhos do mundo. Percorrer os abismos mais profundos.
Pra que não possas lembrar dos amores. Das flores e de tantas cores.
Vou me perder nos labirintos da esperança. Qual criança de mim esquecida. Que vida!
Pra que não vivas perdido nos embalos do sim. Solto nos caminhos do não. Pra que não queiras saber enfim - do fim.

Nenhum comentário: