Saca do peito a fiel adaga do desafago...
E do desapego ao ser
Tira de ti o que já não é...
Deixou de ser amante para ser amado
Deixou de ser amado pra se fazer distante
E do momento que da boca um ao outro nutria
Deixou que a indiferença se fizesse eterna
Tomou do laço o passo do equilíbrio
E fez do tropeço o passo do suspiro
Subindo às linhas do desencontro
Acabou no momento para convergir no convexo do não paralelo
Sem sentido
Do que pudera tornar-se em dois
Permitiu-se conversão em único
Do instante a pausa gritando murmúrios
Sem ouvir assumiu o canto
De intenção sem lamento
De direção sem sentido
De acanho sem timidez
De arroubo sem coragem
De seguro à perplexidade...
Enfim
Cassius Chai
Um comentário:
Bela obra, muito bem escrita.
Grande abraço, sucesso e feliz 2012!
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