N`aurora da vida ou no ocaso do tempo
No viver da hora e de cada momento
Viaja o pensar pra calar um questionamento
Onde morre um sentimento?
É no engasgar do dizer ou no romper do silêncio
No desejo de falar ou no medo de calar
Quem sabe no ensejo, que se encontra a varejo
Ou na distorção, que leva à morte a emoção
É na mente dos “homens de lata”
Ou no “olhar de prata” que tira a visão
Na brutal tortura da inquietude que perdura
No rir sem graça do tempo quando passa
No procurar desesperado que faz desanimar
Ou no achar sem buscar, no receber desenfreado
Na falta de ninho e até de carinho
Ou em exagero de apego, no excesso de zelo
Em sofrer calado ou em calar sofrendo
No confiar traído, no querer perdido
No sempre chegar ou no nunca sair
Em querer ficar pra não ter que voltar...
Em qualquer lugar a resposta há de estar
Onde mais se a pode encontrar?
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