sábado, 18 de setembro de 2010

Meaculpa


Tempos de mito
dialéticas perdidas
teias que a razão tece
homens de pesar – sem pensar
obedecem
desordem – mãe de todo ser
ordem – fonte de saber
suporte de poder
voz sem vez
escurece a tez
os deuses partiram
obesos de medo
no meio do enredo
diluímos num sono
nossos mais belos sonhos

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