terça-feira, 15 de junho de 2010

E me fico


Diante do olhar que vê e ousa
e do que não quer ser visto
destecer a teia enleada nos abismos mais conscientes
firmar os contrapontos. Atar todos os pontos.
espelho de angústia – solidão fria. Alivia!
duas mãos que se apertam e não se sentem
uma e outra - somente
estátuas petrificadas em rocha fincadas – jazentes
rota torta – sentido perdido
memórias desconstruídas
mal recordadas
mitos vividos – não esquecidos
mastigo o risco. Justifico.
Sigo – persigo.
Aqui estou – e me fico

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