quarta-feira, 30 de junho de 2010

poema impuro


Fossilizemos a certeza dos fortes. Ossifiquemos os frágeis. Agonizemos todos os mundos
soltemos os conflitos e os motins
os protestos dos réus
a diferença dos loucos
o grito dos marginais sem justa medida. Plenos de vida
e a voz pura dos poetas bem ditos - malditos
que escrevem nos cetins da lama
poemas inglórios vestidos de seda impura
cintilando em mentes brancas nos confins da fama



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