sábado, 20 de junho de 2009

Tributo ao Hino

Seja fato ou factóide o brado às margens do Ipiranga
O retumbar, veio do povo heróico que lá já era
E que os raios fúlgidos da liberdade busca a todo instante
Fazer brilhar na Pátria, em cada lar, mais ressonante

Mas se o penhor dessa liberdade tiver na igualdade
Transformar ódio e dor em paz e amor, o fraco em forte
É desafio, luta dia a dia, é guerra, é morte

Pra ser amada, minha Pátria
Respeitada
Idolatrada

Brasil, pra cada um ind`é sonho intenso e raio vívido
Mas só de amor e de esperança não se vive nesta terra
Se assim seguir, filhos tristonhos terás, trevoso céu, não límpido
Tua imagem ao Cruzeiro assim desfalece.

Gigante, só pela própria natureza
Mas és belo, teu povo é forte, um impávido colosso
Do futuro esse teu povo espera só grandeza.

Terra adorada
Teu povo aos mil
Sangra aqui, Brasil
Sem ter morada
Dos filhos deste solo sê mãe gentil
Pátria as teus
Brasil

Por que dormes tanto tempo em berço esplêndido?
Ao som do mar vê luz, sai do sono profundo
Fulgura meu Brasil, olha teu povo nesta América
Acabrunhado quer um novo rumo

Nesta terra há mais garrida
Mas teus tristonhos campos não tem mais flores
Nossos bosques jazem sem vida
A nossa vida no teu seio falta amor

Pra ser amada, minha Pátria
Respeitada
Idolatrada

Brasil, de amor fraterno seja um símbolo
Teu lábaro que ostenta está apagado
Não brilha mais o ouro da tua flâmula
Pra ter paz no futuro, repara os erros do passado

Mas apruma da justiça a clava forte
Evita que um filho teu morra na vã luta
Não tema, segue avante, busque a sorte

Terra adorada
Teu povo aos mil
Sangra, Brasil
Sem ter morada
Dos filhos deste solo sê mãe gentil
Pátria aos teus
Brasil

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