quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quando chegar a hora

É chegada a hora. E me vou.
Deixo-te minhas mãos, testemunhas das grandes jornadas e das empreitadas que venci. Também meus pés, que mostrarão os caminhos que abri pra ti, te levarão às sementes que semeei e às flores que colhi pra enfeitar teus passos todos.
Deixo-te também meus olhos, o espelho de minha alma, com toda a luz que refletiram, as lágrimas que secaram, os risos que ornaram e tudo que enxergaram, mesmo sem querer ver, quando a vida me fez crescer.
E de lá, de onde eu estiver, enviarei o calor do meu abraço, a força dos meus braços pra te amparar, o meu pensamento, a todo momento, pra alegrar teus dias e te fazer companhia, junto com todos os versos, que aqui escrevi pra ti.

3 comentários:

Unknown disse...

Mermã, que história é essa? E$stás de despedindo de que ou de quem? Pelamor de Deus. Eu me arrepiei. Será que é o que entendi?

Érik Diniz disse...

Sabemos que o fim de todos será a morte, mesmo assim esse post é meio sinistro e triste, mas mesmo assim tá valendo a poesia que vc conseguiu empregar a ele.

MJCorrea disse...

Fatti e Érik...
Está tudo bem.
Apenas a expressão de um sentimento verdadeiro.
Obrigada pela preocupação.
Grande abraço.