domingo, 29 de maio de 2016

Um fim-de-ano qualquer



Impossível não voltar os olhos ao ano passado. Ainda que para uma avaliação sobre aquilo em que se poderia melhorar nos dias vindouros.
Difícil não nos perguntarmos como seríamos se tivéssemos feito outras opções nas oportunidades cotidianas: Se tivéssemos olhado uma vez pro lado entre duas olhadas para a frente; atendido ao telefonema que recusamos; ouvido a voz que nos chamava; secado a lágrima que fizemos cair; correspondido àquele sorriso; recuado ou dado um passo mais à frente.
E se tivéssemos escolhido outro caminho dentre aqueles que vimos na encruzilhada?
Quem seríamos hoje se tivéssemos silenciado na hora daquela ofensa... ou lançado alto o grito que fizemos calar?
Como estaríamos hoje se tivéssemos sido mais nós mesmos ou se do outro conseguíssemos o que desejamos dele pra nós?
Seria mais fácil sermos nós mesmos? Ou seríamos aquilo que gostaríamos de ter sido?
Quaisquer que sejam as respostas que nos dermos, o fato é que, ao findar mais um ano, somos assim....como um rio num fim de tarde: Nunca os mesmos, mas sempre iluminados.
Que no ano novo possamos ver além da nossa própria luz...e ser um reflexo dAquela que nos vem do mais Alto de nós mesmos.

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