domingo, 29 de maio de 2016

Ser maluco ou não. Esta é a questão.
Focar na busca do conhecimento, principalmente de si próprio, assumir-se enquanto ser pensante, ter coragem de vivenciar as particularidades que tornam único qualquer ser humano, inovar, fugir aos padrões e conseguir achar-se na grande teia preconcebida em que o organismo social nos envolve pode resultar em que nos ponham rótulos negativos. E ultrajantes até.
É assim quando usamos um traje supostamente inadequado para uma ocasião; quando não adotamos a postura trivial em um determinado ambiente; quando, enfim, ousamos fugir das máscaras que a vida social nos impõe e até quando expressamos um pensamento divergente daquilo que se firmou como usual.
É dificil o dito ser social ser ele próprio no convivio com o outro.
Nao é fácil estar entre outros e viver plenamente a si mesmo.
Não são todos que conseguem assumir as características pessoais que os fazem diferentes dos demais.
A evoluÇao do ser enquanto humano o afastará do convivio com o outro?
Como evoluir no convivio com o outro, se essa convivência tolhe o ser pensante de ver e de ser quem realmente ele é?
Se não pensar é louco.
Se pensar, é louco e meio.

Nenhum comentário: