domingo, 29 de maio de 2016
Tempestades tardias
... E eu, por ai, como eu mesma e só eu, espalho sonhos.
Jornadas silentes, estradas sem rumo.
Destinos incertos. Por certo.
Colho flores que adornaram tempestades tardias, sobre asas de algodão.
O ontem se foi com o hoje no bolso do terno de amanhãs sem tempo.
Sob as asas, pés na terra. De paz. De todos os seres. De todas as dores.
E de sonhos. De todas as cores.
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