sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pingo-e-Pongo

Tarde esvaindo, noite chegando, dia de cão
Como um pingo solitário procurando curso d`água
Um Pongo respingou em nossa vida, sem ter ninho ou chão
Tão feliz! tão pequeno e tão bonito: um “avião”
Seu grunhido como um canto espantou a solidão

N`outro dia, a tarde alcançando a noite
Tal como com pongo sucedeu
Um Pingo de inopino aqui também apareceu
Maciez transbordando charme e carinho
Gentileza e alegria disfarçadas num cãozinho

Chegaram e ficaram pra não mais sair daqui
Algazarra, correria, gargalhada, troçaria
Nem se imaginava que a vida assim seria
Um Pingue-Pongo de alegria a cada dia

Comeram pão, sujaram chão, deram-se as mãos
Trouxeram vida, corre-corre e movimento
Tomaram o espaço, limparam as mentes,
Estroinar feliz, muita alegria no momento

Se tem zanga, muito mais se tem perdão
Duas crianças sempre em festa e diversão
Dão amor sem imposição ou condição
Com muita precisão, é assim que os dois são

Pongo-e-Pingo, tão fofinhos! Verdadeira sensação!
Muita graça, muita raça e muito mimo
Nada aplaina nossa enorme gratidão
A ti Laninha que os trouxe a nós assim
Ditosa és tu, feliz a hora que vieram a estas mãos.

Um comentário:

Érik Diniz disse...

Que linda homenagem aos Pimpões!!!!
muitas saudades deles