quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Oxalá!

Tão calmo e tão terno
com jeito tão sério
parecendo tão belo
assim tu me vens
como se fosse um encanto
tal qual brisa mansa
secar qualquer pranto
pra ser meu acalanto
vem trazer todo riso
sem alegorias
beber da alegria
que aqui eu guardei
se és como eu sou
se sou como és
te achegues pra cá
deixa eu te falar
do tanto que andei
quanto te busquei
nas bandas de cá
quando estavas lá
sem me encontrar.
Quem és
que farás
o futuro dirá
seja o que for
se tiver que ser
será.
Oxalá!
Para A. Fuckner, com carinho

2 comentários:

Leo disse...

Belíssimo

da pra ler esse texto de várias formas, de cima pra baixo, de baixo pra cima, ou intercalando linhas, perfeito!

MJCorrea disse...

Agradeço a você, Léo, que é todo sensibilidade.
Abraços